[Fanfic]MapleStory Genesis Cap.8,9 e 10


Capítulo 8.1: Segunda Evolução: Ellinia


Com seus novos chapéus e novos equipamentos, Theo, Mellany e Mark buscavam novos desafios na Ilha Victoria. Sabiam que matar cogumelos era fácil demais, mas matar drakes era árduo demais para os jovens. Então eles decidiram se separar para encontrar seus instrutores. Mark e Mellany foram para o topo da Floresta de Ellinia para falar com Grendel, e Theo foi se encontrar com Athena Certeira.


Mellany: Mark, você vai seguir qual caminho?
Mark: Estou em dúvida entre Fogo e Veneno e Gelo e Luz...
Mellany: Por que você não vai ser um Clérigo? 
Mark: Não sei, eu não gosto muito da ideia de ser um clérigo. Sabe... Seguir um caminho tão predestinado... Sendo Feiticeiro de Fogo e Veneno ou Gelo e Luz, eu posso escolher um dos dois para focar, ou ser híbrido. Eu gosto de ter muitas opções e muitas habilidades. Podendo escolher assim, eu me sinto mais livre.
Mellany: Você também seria livre sendo um Clérigo! Você poderia escolher focar primeiro em suporte ou em ataque. Eu pretendo ser de suporte!
Mark: Bem, você, obviamente, será uma boa clériga. Aliás, você vai perguntar para o Grendel o porquê de ter conseguido usar a cura?
Mellany: Sim... Mas, eu estou com medo... E se ele achar que eu estou me envolvendo com alguma magia negra ou algo do tipo para possuir tal habilidade?
Mark: Mel, acho que não teria problema. Às vezes, sacrifícios são necessários.
Mellany: O que quer dizer, Mark?
Mark: Para você se tornar mais forte, às vezes é necessário abrir mão certas definições, como a definição de “magia boa” ou “magia negra”.
Mellany: Que horror, Mark! Você parece um mercenário falando!
Mark: HaHa! Acalme-se, eu jamais vou me voltar para o lado negro da força.
Mellany: Melhor, e.. Ei, chegamos!

Mesmo conversando, os jovens bruxos chegaram muito rápido à Biblioteca Mágica, onde Grendel estava.


Grendel: Olá, Mark e... Meuny?
Mellany: Mellany, senhor.
Grendel: Sim, claro... Mellany! Desculpe-me, minha mente está muito ocupada ultimamente. O que desejam?
Mark: Nós queremos avançar no nível de classe!
Grendel: Bem, talvez você possa querer depois de devolver algo que pertence à Biblioteca Mágica.
Mark: Er...Er... Er... Eu...
Mellany: Desculpe por ele, Senhor, ele não queria roubar seu livro, ele só *interrupção*
Grendel: Não, não se preocupem. Esses livros, e todo o conhecimento dessa Biblioteca, são da magia. Não são meus. Mas, você deveria ter avisado que ia pegar um livro. Principalmente um livro tão raro...
Mark: Eu não vim aqui para pegar livros raros, Senhor, eu acidentalmente o derrubei e decidi pegá-lo.
Mellany: Senhor, desculpe, eu não tenho culpa nisso! Eu pedi pra ele não fazer!
Grendel: Tudo bem, garota, eu vejo pureza em sua alma. Mark, você derrubou o livro ou ele caiu perto de você?
Mark: Como assim? Eu o derrubei, eu acho.
Grendel: Tente se lembrar, Mark.
Mark: Faz algum tempo! Não tenho como lembrar, Senhor!
Grendel, agressivo: Lembre!

Mark estava assustado, e Mellany estava paralisada. Nunca tinha visto Grendel tão bravo. Mas, o que ela mais pensava era por que ele não ficou bravo com Mark por ele ter roubado o livro, e sim por ter derrubado?

Grendel, percebendo a situação: Bem, peço desculpas. Estou cansado. Muita coisa está acontecendo ultimamente. O que vocês querem?
Mellany: Queremos ir ao próximo nível de classe..
Grendel: Verdade... Ótimo, você pretende ser o quê, Meuny? Clériga, Feiticeira de Fogo e Veneno ou Feiticeira de Gelo e Luz?
Mellany: É Mellany, Senhor. Mas, eu quero ser uma clériga.
Grendel: Ótimo... E você, Mark?
Mark: Eu quero ser um poderoso Feiticeiro!
Grendel: Há dois caminhos para a fetiçaria. Qual pretende ser?
Mark: Eu estava em dúvida até pouco tempo, mas acho que já me decidi. Quero ser feiticeiro de Gelo e Luz, Senhor.
Grendel, pensativo: Interessante... Por que essa decisão?
Mark: Eu li muito sobre os dois tipos de Feiticeiro, e acho que me identifiquei mais com esse tipo. Também por causa da habilidade Nevasca... 
Grendel: Poucos Arquimagos possuem a Nevasca. Espero que você cresça e consiga ter força o suficiente para usá-la. Bem. Então é isso. Vou entregar a vocês os livros com as habilidades do Segundo Nível da magia. Espero que vocês façam bom proveito e vivam sempre do lado bom da magia.
Mellany: Obrigado, Senhor!


Mark: Er... Só isso? Não tem nem um teste para o Senhor ter certeza que somos fortes o bastante para recebermos esses livros de magia?
Grendel: Eu soube que um grupo de aventureiros ajudou muitas pessoas em toda a Ilha Victoria. Vocês fizeram muito por muitas pessoas, Mark e Mellany, e isso prova que vocês merecem ter mais poder. Um teste só beneficiaria quem liga apenas em evoluir seu próprio poder, sem interagir com todo um mundo que está à nossa volta.
Mellany: Obrigado, Grendel. Mas... Mark, você pode nos deixar a sós?
Mark: Por que? Nós não guardamos segredos, Mellany.
Mellany: Mesmo assim, não é um segredo, é algo pessoal.
Mark: Tudo bem então. Vou a algum mapa testar meu teletransporte enquanto isso.

Mellany: Grendel, eu tenho uma dúvida que me atormenta desde que Theo, Mark e eu viajamos à Orbis. Fomos atacados por um Balrog e ele atingiu Mark. Ele ficou muito ferido e eu, sem saber como, consegui curá-lo. Senhor, como eu consegui usar essa habilidade?
Grendel: Mellany, querida... As habilidades não são criadas e coladas no livro de talentos para os bruxos usarem. Cada um de nós tem a capacidade de usar algumas habilidade naturalmente. Cada um de nós tem um talento próprio que aparece nos momentos em que mais precisamos. Você usou a cura porque tem um dom. O dom de ser uma poderosa clériga que será capaz de fazer coisas surpreendentes no futuro.
Mellany: Eu não sei... Eu me sinto muito à margem no nosso grupo de caça. Mark sempre foi mais forte que eu. Eu me preocupo em usar equipamentos mais fortes para ser mais forte. Ele se preocupa em estudar e aumentar a inteligência para evoluir. Não sei se serei capaz de fazer o que você está dizendo.
Grendel: Você está iniciando sua jornada. Insegurança é normal. Sempre existirão pessoas mais fracas e mais fortes que você. Há até quem seja mais forte do que eu, que muitos intitulam O Maior Bruxo de Todos os Tempos.
Mellany: Quem é tão forte, Grendel?
Grendel: Não posso falar muito. Isso foi há muito tempo. Mas, eu posso falar uma coisa. Você será grande um dia e fará coisas maravilhosas. Um dia, você será uma poderosa Suma Sacerdote e ajudará o mundo com todo o seu poder. Um dia, você tomará decisões difíceis, mas que serão as decisões certas. 
Mellany: Eu estou confusa, Senhor.
Grendel: Por enquanto, apenas concentre-se em sua jornada, jovem aventureira.


Capítulo 8.2: Segunda Evolução: Henesys


Theo andou rapidamente para o Parque de Henesys. Durante a caminhada, pensou se queria realmente ser um Caçador, e não um Balestreiro. Mas, o fato de seu pai ter sido um grande caçador e de estar acostumado a usar arcos, fez ele escolher a classe nobre dos arcos e não a das bestas.

Theo: Com licença, Athena, posso falar com você?
Athena: Claro! O que tu queres?
Theo: Eu quero saber se já estou pronto para avançar ao próximo nível de classe!
Athena: Você parece forte. Bem, você cresceu muito desde a última vez que te vi. Mas, vamos conferir se você é um bom arqueiro. Tente acertar esse alvo, Theo.

Theo, mesmo nervoso, conseguiu acertar quase no centro do alvo.


Athena: Parabéns, Theo, você provou ter destreza. Mas qual ramificação da classe você vai escolher? Caçador, que usa arcos, ou Balestreiro, que atira com bestas?
Theo: Meu pai foi um grande Caçador. Quero seguir seus passos.
Athena: Quem foi teu pai?
Theo: Edward Hamanoya
Athena: Edward H. Hamanoya?
Theo: Sim...
Athena: Você tem sorte. Eu fui a instrutora dele também. Ele era realmente um arqueiro nato. Você deve se orgulhar de ter esse pai.
Theo: Você foi a instrutora dele? Você parece ser tão jovem...
Athena: HaHaHa! Não se engane, Theo. Eu sou uma elfa. Elfos vivem mais tempo que humanos. Eu tenho um pouco mais de 200 anos.
Theo: Athena, Grendel tem quantos anos?
Athena: Ninguém sabe ao certo. Mas, desde que eu nasci, eu ouço histórias sobre ele ser muito velho.
Theo: Ele é um elfo?
Athena: Não.
Theo: Mas...
Athena: Theo, falar sobre a idade de Grendel é um grande tabu em todo o mundo. Alguns dizem que ele se utiliza de magia negra para ser imortal. Outros dizem que, quando não tem ninguém na biblioteca, ele vive em uma dimensão paralela onde o tempo passa mais devagar.
Theo: Que legal...
Athena: Entregar-te-ei o livro de habilidades do Caçador. Há muitas habilidades especiais que serão de grande ajuda!
Theo: Obrigado! Farei o meu máximo!
Athena: Venha falar comigo quando precisar de ajuda em seu treinamento!
Theo: Tchau...


Quando Theo estava saindo, Athena chamou seu nome.

Athena: Theo. Espere.
Theo: Diga, Athena.
Athena: Tem algo que eu tenho que te dizer sobre Edward, seu pai.
Theo: O que tem ele?
Athena: Edward, antes de se reunir em El Nath para enfrentar Zakum com seu grupo, composto por ele e por mais três grandes guerreiros do Mundo Maple, veio falar comigo para agradecer a mim pelo ensinamentos. E, quando eu perguntei se ele realmente queria arriscar tudo que ele conquistou, inclusive uma família, com sua mãe e você, Theo; ele disse que não. Que estava dividido entre enfrentar Zakum e se aposentar para te ver crescer...
Theo: O que ele fez?
Athena: Ele disse pra mim que iria se decidir no caminho para El Nath.
Theo: Mas, o que ele decidiu, afinal? Ele não é um dos salvadores de El Nath?
Athena: Pouco se sabe sobre o que realmente aconteceu. Mas, eu, por ser Athena Certeira, fiquei sabendo de informações das investigações sobre o fim que levaram os Salvadores de El Nath. Eu não deveria dizer isso, mas acho que você merece saber.
Theo: Conte-me, por favor...
Athena: Foram encontrados apenas três corpos ao redor do Altar do Zakum, alguns dias depois da grande luta. Eles não puderam ser identificados, por razões que os investigadores não quiseram me dizer. Provavelmente um dos Salvadores de El Nath desistiu de lutar e, por alguma razão, não voltou. Desculpe-me dizer isso, Theo, mas seu pai pode não ser um herói.
Theo: Quer dizer que ele pode estar vivo?


Capítulo 9: Ludibrium


Rowen, a fada: Obrigado, jovens guerreiros, por pegar os Bonecos Amaldiçoados para mim! Vou falar muito de vocês para todos que passarem aqui! Aposto que a fama do grupo de você será cada vez maior!
Theo: De nada, Rowen.
Rowen, a fada: Também darei para vocês minérios, para que transformem em placas e construam os equipamentos que vocês quiserem!
Theo: Obrigado! Será de grande ajuda!

Após se afastarem.

Mellany: Nossa... Deve ser legal ser uma fada...
Mark: Sim, mas fadas não são tão fortes quantos os bruxos.
Mellany: Mas elas podem voar!
Mark: Voar não é tão necessário assim, temos táxis muito rápidos para nos locomovermos, por que desejaríamos voar?
Theo: Para, Mark, tenho que concordar que voar deve ser incrível...
Mark: Mas elas são muito fracas...
Theo: Não são tão fracas assim. 
Mark: Então, o que vamos fazer hoje?
Theo: Por que não viajamos? Não tem tantas missões aqui na Ilha Victoria.
Mellany: Sim, e as poucas que existem são feitas por outros aventureiros...
Mark: Podemos evoluir sem missões...
Theo: Mas é tão sem graça só ficar matando monstros direto...
Mark: Mas é mais rápido.
Mellany: Já sei! Podemos ir para Ludibrium!
Mark: Ludibrium?
Mellany: Sim, é uma grande cidade que fica bem longe daqui. Dizem que ela é toda feita de brinquedos de montar, mas eu nunca acreditei nisso.
Theo: Imagine só! Uma cidade toda feita de brinquedos de montar! Vamos pra lá agora mesmo!
Mark: São só brinquedos...
Theo: Brinquedos de montar!
Mark: Ai Ai... Por que eu ainda fico seguindo vocês?
Mellany: Ué? Porque você nos ama!
Mark: Eu nunca disse isso...
Theo: Nós também te amamos, Mark. Mas, como vamos para Ludibrium?
Mellany: Eu não sei... Mas o maior porto do mundo fica em Orbis, deve ter algum navio voador para lá...
Theo: Certo, vamos à Orbis!
Mellany: Sim!

Theo, Mellany e Mark seguiram à Ellinia, onde foram para o porto Sixtopia. Lá, seguiram em uma viagem de 15 minutos para Orbis e procuraram informações sobre como chegariam em Ludibrium.
Após algumas pessoas chamarem eles de noobs, por não saberem onde fica, eles resolveram perguntar para uma funcionário da Estação de Orbis. Ela os guiou para a plataforma de Ludibrium. Lá, puderam ver que o trem para Ludibrium era feito de peças de montar, o que confirmava que Ludibrium era realmente uma cidade de brinquedos! Durante a viagem:

Mellany: Estou tão ansiosa! Imagine quantos caminhos iremos explorar!
Theo: Será que lá tem monstros?
Mark: Claro que sim, Theo, tem monstros em todo lugar!


Mellany: Chegamos! Que linda essa cidade!
Theo: Sim, ela é linda! 
Mark: Achei colorida demais, dá uma coisa ruim nos olhos!
Mellany: Não exagere, Mark.

Theo, Mellany e Mark mal sabiam por onde começar. Andavam e aceitavam muitas missões. Algumas pediam para eles limparem as torres de monstros. Durante uma dessas missões:

Theo: Nossa... Essa torre é muito grande! Estamos no andar 100! 
Mellany: Vamos ver até onde esse prédio vai?
Mark: Acho que devemos terminar a missão de matar as aranhas e... Vocês já estão subindo...
Mellany: Nossa! Que legal, está lotado aqui! Deve estar acontecendo algum evento importante! Ei, você, qual o seu nome?
Alan: Me chamo Alan!
Mellany: O que está acontecendo? Por que tem tanta gente?
Alan: Estamos aqui para fazer a Missão de Grupo de Ludibrium! E meu grupo é o próximo...
Mellany: Que legal! Eu já ouvi sobre essas Missões de Grupo, embora nunca tenha feito nenhuma...
Alan: Bem, o outro grupo já deve estar terminando, meu grupo é o próximo mas está com gente faltando, você quer vir?
Mellany: Claro, mas eu vim aqui com mais dois amigos, tem vaga pra eles?
Alan: Bem, só temos duas vagas, mas acho que posso pedir pra algum da minha equipe sair do grupo, já que essa será a primeira vez de vocês aqui.
Mellany: Obrigado! Quando começamos?
Alan: Quando o grupo que está dentro sair e... Veja! Eles saíram, vou falar com a Placa Vermelha antes que outro grupo vá primeiro.


Mellany: Mark e Theo, nós vamos fazer a MIssão de Grupo de Ludibrium! Já consegui um grupo pra gente!
Theo: Sério? Que bom!
Mark: Obrigado por não me consultar, Mell.
Mellany: Disponha! É muito melhor fazer uma missão em grupo em outro continente do que ficar preso em Ellinia estudando, Mark.
Mark, irônico: Haha...

Alan: Venham, vamos entrar!

Theo, Mark, Mellany, Alan e os outros dois membros da equipe, Ryan e Gabrielle, entraram na missão de grupo. À princípio, o Balão Vermelho pediu pra eles matarem 25 ratos e ratos sujos para pegar os Passes que estavam com eles. Ryan, habilidoso mercenário, foi de muita ajuda na primeira etapa da missão. Quando juntaram os passes, todos deram ao líder e ele falou com o Balão Vermelho, que fez surgir um portal para que eles pudessem ir à segunda parte da missão.

Mark: Finalmente algo interessante nessa missão! Veja este portal! Aposto que tem muita magia nisso.
Alan: Não entrem ainda! Aguardem aqui! Na próxima missão terão caixotes, um deles manda todos para outro mapa com mais caixotes. Eu vou sozinho para esse mapa, quando eu conseguir achar esse caixote especial, eu aviso e vocês podem entrar, ok?
Theo: Certo!

Alan entrou e, poucos segundos após, deu o sinal para o restante da equipe entrar. Eles entraram e se dirigiram aos caixotes. Mark e Ryan chegaram em um caixote ao mesmo tempo.

Mark: Ei, eu cheguei aqui primeiro!
Ryan: Não, eu cheguei primeiro!

Mark tentou atingir a caixa mas Ryan o empurrou.

Mark: Ei, para com isso!

Gabrielle: Chega! Mark, você vai para as caixas de cima e, Ryan, você vai para as de baixo! Não quero saber de briga aqui!
Mark: Você não é a líder, Gabrielle!
Gabrielle: Não importa, apenas vá! 

Ao ver que Ryan estava obedecendo Gabrielle, Mark resolveu quebrar os caixotes de cima.

Alan: Cheguei! Estou esperando pelos passes!
Mellany: Aqui, Alan!
Alan: Vou falar com o Balão Laranja! Pronto! Na próxima etapa, vamos nos dividir. Teremos que quebrar caixas para liberar Bloctopus, aí pegaremos 32 Passes dos Bloctopus mortos. Vamos Melalny, Ryan e eu para cima, e Gabrielle, Mark e Theo para baixo, ok?

O grupo entrou e eles mataram, com dificuldade, os Bloctopus, juntando 31 Passes.

Alan: Gente, só tenho 31 Passes comigo, olhem se não esqueceram nenhum no inventário...
Mellany: Eu entreguei todos!
Theo: Eu também, Alan.
Gabrielle: Todos entregamos...
Ryan: Talvez tenham esquecido de pegar algum, vamos procurar!

Alan: Achei! Estava escondido em um canto do mapa... Agora vamos, falarei com o Balão Amarelo!
Mellany: Como é o próximo estágio?
Ryan: Bem, terão 5 fendas que levam a mapas escuros. Lá terão monstros que só podem ser atacados quando eles abrem os olhos.
Alan: Pronto, entreguei os Passes, vamos!

O portal apareceu e eles se dirigiram para os portais, marcando o que já entraram com uma moeda de 10 mesos. Como haviam 5 portais, Theo e Mellany tiveram que entrar no mesmo.

Mellany: Theo... Eu estou com medo! Ahh, olha aqueles olhos! Eles me dão medo.
Theo: Calma, Mellany, qualquer coisa temos poções aqui!
Mellany: Vamos atacar de longe, você com flechas e eu com Garras Arcanas, ok?
Theo: Certo...

Alan: Tragam os 6 Passes para eu falar com o Balão Verde-Limão!

Alan entregou os Passes e foram até outro mapa com mais portais para pegar mais Passes. Mellany foi para o portal mais alto, pois precisava de teletransporte. Já Ryan usou Visão Noturna e passou por perigosos blocos até entrar em outro portal e pegar mais um Passe.

Alan: Todos terminaram? 
Mellany: Aqui está!
Alan: Ótimo, vou falar com o Balão Verde! Na próxima teremos que subir por caixotes para outra parte da missão. A sequência correta dos caixotes é:133-221-333-123-111. Na próxima teremos que matar Rombots!

Ryan matou Ratos para invocar Rombots na parte inferior do mapa, e os outros ficaram embaixo esperando a invocação. Alan, guerreiro, e Gabrielle, feiticeira de fogo e veneno, eram fortes e mataram rapidamente e pegaram os Passes que caíram. Alan falou com o Balão Anil e foram para o último estágio antes do chefe da missão de grupo.

Alan: Bem, nós vamos agora para um estágio de sorte, subiremos essas escadas e vamos nos posicionar em diferentes blocos com números até encontrar a sequência certa de 5 números.

Demorou alguns minutos, mas eles, mesmo cansados, conseguiram encontrar a sequência certa, 14568.

Mark: Finalmente! Não aguentava mais!
Ryan: Na verdade essa foi bem rápida, pior é quando pulamos alguma combinação e temos que começar tuuuudo de novo!
Mark: Que horror! Fala com o Balão Azul para irmos para o chefe, Alan.
Alan: Ok!

Eles entraram. Ryan matou o Rato Sujo, o que fez cair um Passe, que, ao entrar em contato com um caixote, liberou o temível Alishar!

Mellany: Ele é tão grande!
Alan: Mellany, fique longe apenas curando, ok?
Mellany: Certo!
Mark: Ei, por que ele tem tetas tão grandes?
Theo: Você é muito observador, Mark...
Mark: Sério, as tetas dele se mexem muito quando ele pula.
Alan: Vamos ao ataque!

Mellany teve dificuldade de curar a todos, até porque sua cura estava fraca. Entretanto, a sua cura foi fundamental para distrair os Cronos que Alishar invocava. Após algumas poções gastas, Ryan deu o golpe final e matou Alishar, que deixou uma chave cair. Alan pegou a chave e entregou para o Balão Violeta.

Alan: Preparem-se, vamos ao Estágio Bônus! Não roubem ninguém!

Cada um se dirigiu para caixotes, a fim de pegar os brindes. Theo pegou uma capa, Mellany pegou um brinco e Mark ficou com um pergaminho. 

Theo, Mellany e Mark ganharam muita experiência com aquela Missão de Grupo e fizeram três grandes amigos. Mesmo com tantos desafios e missões a cumprir, eles decidiram voltar para a Ilha Victoria.


Capítulo 10: A Dama de Branco


Theo, Mellany e Mark acabavam de entregar uma missão para a arrogante Fada Wing, em Ellinia.

Mellany: Acho que tá ficando tarde... Melhor irmos pra casa...
Theo: Vamos dormir aqui mesmo em Ellinia?
Mellany: Não, vamos pra Henesys! Os barulhos da floresta não me deixam dormir direito...
Theo: Tudo bem...

Theo, Mellany e Mark pegaram um taxi e foram à Henesys. Alugaram uma casa com o Chefe Stan e foram dormir. Já era noite.

Mark: Gente, vocês estão acordados?
Mellany: Sim. Eu não consigo dormir...
Theo: Eu também.
Mark: Acho que nós caçamos muito pouco hoje, por isso não estamos tão cansados...
Theo: Deve ser... Estão a fim de fazer algo até termos sono?
Mellany: Tipo um jogo de tabuleiro? Omok?
Theo: Eu estava pensando em uma noite do terror!
Mark: Que legal!
Melanny: Er... Acho melhor não, eu tenho medo...
Mark: Theo, então vamos contar perto da cama dela.
Theo: Claro! Eu vou acender um fogo para ficar com o clima mais sombrio.
Mellany: Isso não vale! Eu tenho medo!
Mark: HaHa! No fim, todos nós rimos, Mellany.
Mellany: Tá...Tá... Mas se eu ficar com muito medo nós vamos parar!
Theo: Pronto. Quem começa a contar histórias de terror?
Mark: Acho que posso começar. Hm... Tinha um... Fantasma! Ele vivia nas florestas de Ellinia. Todos que tocavam ele viraram... Zumbis! Zumbis do mal que sequestravam jovens bruxos! Er... Um dia, um bruxo...
Theo: Você é muito ruim nisso, Mark...
Mark: Hehe, eu sei...
Mellany: Você tinha razão, Mark, estou com mais vontade de rir do que medo...
Theo: Minha vez! Era um vez um travesseiro comedor de cabeças! Ele era um espírito viajante que migrava de travesseiro em travesseiro! Ele...
Mellany: Nossa, espero que o meu travesseiro não me mate! Haha!
Theo: Ei, estou pensando em um final legal, xiu! Aí, ele encontrou um guerreiro que...


Mellany: Theo, Mark. Esperem, eu fui pegar o meu travesseiro pra jogar no Theo e achei um livro debaixo dele. Como eu não senti isso quando estava deitada?
Theo: Deve ser do antigo inquilino. Amanhã cedo entregarei ao Chefe Stan.
Mark: Sobre o que é o livro? É sobre magia?
Mellany: Não tem nada escrito na capa...
Mark: Deixe-me ver... Estranho, só tem um capítulo.
Theo: Qual o nome do capítulo?
Mark: “A Dama de Branco”... Acho que não é sobre magia... E que tinta estranha... É vermelha e tem cheiro de ferro...
Theo: Deve ser porque o livro é muito antigo. Você pode lê-lo para nós?
Mellany: Mas essa não ia ser nossa noite do terror?
Theo: Mesmo assim, parece ser uma história legal...
Mark: Então tá.

“Era uma manhã de domingo na cidade de Perion. O Sol irradiava pureza e luz lá no alto. Para muitos, um dia qualquer cheio de treinos e afazeres, mas não para a jovem e vivaz Alanis. Iria para o centro mercantil de Perion encontrar com seu noivo, Murial. Iriam acertar os últimos detalhes do casamento deles dois na cidade, afinal, não precisavam ir até Amoria para provar o amor que um sentia pelo outro.
Passaram praticamente o dia todo falando sobre a decoração, a comida, os convidados... Seria um grande evento! Não poupariam gastos, afinal, Alanis vinha de uma das famílias mais abastadas do Mundo Maple.
O local escolhido para a cerimônia foi onde o instrutor de guerreiros vive. O Chefe Crimson Balrog o cedeu gentilmente, pois tinha um significado especial para os dois pombinhos: foi o lugar onde se conheceram.
Passaram-se cerca de três dias. Ou melhor, três ansiosos dias, até que enfim chegou o dia! Alanis acordou cedo e passou muito tempo penteando seu longo cabelo enquanto via o reflexo no espelho. Chegando no Santuário dos Guerreiros, sentiu uma vibração sinistra perpassando pelo seu corpo, não sentia os burburinhos que costumava ter quando uma multidão se reunia... mas deixou passar, talvez fosse nervosismo pré-casamento. Abriu os portões do lugar onde ia se casar e deparou com o cenário mais bucólico, triste e desconcertante que já viu em toda sua vida: O santuário estava todo destruído.
Bancos que serviriam para seus convidados, estavam quebrados; as paredes tinham marcas de unha como se alguém ainda vivo estivesse agonizando dentro de um caixão. As flores... aquelas lindas flores escolhidas a dedo na floresta de Ariant estavam completamente despedaçadas, murchas e sem o ardor de vida e beleza que portavam. Começou a debulhar em lágrimas.”


Mellany: Para! Melhor parar de ler isso...
Theo: Relaxa, Mellany, agora que está ficando interessante. E além do mais, é apenas uma história inventada por algum escritor, você não precisa ter medo...


Mark: Continuando...

“- É assim que você me agradece, vadia? - falou uma voz que Alanis conhecia deveras bem. Ela dirigiu seu olhar até o altar e viu o amor de sua vida coberto por sangue e com uma lança em formato de meia-lua em mãos.
- M-Murial?! O que está acontecendo?
Ele caminhou lentamente na direção dela, os baques surdos do sapato deixavam o andar ainda mas sinistro. Alanis olhou, incrédula, para o rosto de Murial, que mais parecia estar possuído por um demônio. Sem qualquer misericórdia, chutou o nariz da moça, que gemeu de dor.
- Sua mentirosa! Sua família está falindo, está indo tudo à falência e você não me diz nada?
- I-i-isso era assunto pessoal... não queria te incomodar com os meus problem...
- É MENTIRA! Pela sua imbecilidade, vai acabar como eles.
Alanis não entendeu quem eram “eles”, mas bastou olhar para cima e ver seus pais empalados no teto com estacas que atravessavam todo o corpo. Alanis gritou. Gritou de medo. Gritou de ódio. Gritou de dor e angústia. Gritou desejando que aquilo fosse só um pesadelo que acabasse logo.
-V-v-você não sairá impune..."


Theo: E agora? O que aconteceu com Alanis?
Mark: A próxima página está borrada, mas, eu posso tentar ler...
Theo: Certo.
Mellany, enrolada em lençois: Por favor, pare de ler, Mark.
Mark: Continuando...

"- O quê?! - ele riu debochadamente- Estamos nas montanhas, no meio do nada. Avisei para todos que você enlouqueceu, e seus pais... bem, eles não podem fazer muita coisa agora - abriu um sádico sorriso.
- E O NOSSO AMOR?! E tudo que vivemos juntos ?
- Amor é uma mentira, eu quero é dinheiro! Ou você acha que eu gostava de morar naquele lugarzinho trépido? Por favor, idiota, tudo sempre muito fácil para você. Mas agora vou me vingar por tentar me fazer de otário...
- Como eu pude ser tão idiota a ponto de não enxergar suas intenções?
- Agora é tarde pra perceber o quão imbecil você é.
Como se fosse tirar a pele de um animal, Murial cortou as costas da moça. Decepou seus dedos, enquanto o sangue escorria, lhe furava os olhos. Alanis não reagia. Não sentia vontade alguma de gritar, o ódio lhe abafava qualquer coisa. Só não abafava a raiva de ter sido enganada, a raiva pelo dinheiro e, principalmente, a raiva por Murial. Seus sentimentos iam além dos sentimentos humanos.
Reza a lenda que Murial a abandonou no santuário ainda viva. Ela ficou três dias, consciente, com boa parte do corpo mutilado. Perdeu tanto sangue a ponto de ficar completamente branca, até que o fio da vida dela fora, finalmente, cortado.
Dizem que o ódio e a dor de Alanis foram tantas, que sua alma se corrompeu a ponto de vagar eternamente em Perion. Aquele que em Perion se mostrar muito ganancioso ou apaixonado, verá a Dama de Branca - o espírito de Alanis. Não se sabe exatamente o que acontece com quem a vê, mas sabe-se que esta pessoa nunca mais volta. Alguns falam que ela joga a alma no abismo profundo que envolve o inferno, outros dizem que ela reproduz o sofrimento que Murial a fez passar.
Não há jeito de escapar da Dama de Branco.
Não há forma de parar a força do seu ódio.
Não há nada que se possa fazer, a não ser aceitar seu fim.
E você?
Tem coragem de enfrentar a Dama de Branco?”


Mark: Acho que acabou, o livro é muito velho e tem algumas páginas faltando, dá pra perceber por causa da numeração...
Mellany: Eu estou com muito medo... Acho que vou ficar debaixo das cobertas pra sempre! E eu não estou rindo como você prometeu, Mark!
Theo: O que acham de ir amanhã à Perion testar o que o livro diz?
Mellany: Você está louco? Jamais!
Mark: Eu topo!
Mellany: Eu não vou deixar vocês dois irem e ponto final. Agora, acendam a luz!
Theo: Mas já vamos dormir, melhor apagar o fogo.
Mellany: Nananinanão! Vamos deixar a luz acesa! Você que quis fazer essa noite do terror, agora aguente as consequências.
Theo: Mell, eu também estou com medo, mas o livro não deve ser real.
Mellany: Não importa, agora vão dormir, os dois! E deixe esse livro bem longe, Mark, amanhã devolveremos ao Chefe Stan.
Mark: Tá, tá...

Mellany ficou dormindo -ou tentando dormir- no andar de cima. Já os meninos ficaram no andar de baixo.

Theo, sussurrando: Mark, vamos à Perion tentar invocar a Dama de Branco?
Mark: Claro! Mas... Será que a história é real?
Theo: Mas o livro dizia que era real...
Mark: Sim, mas será que é verdade que ela continua vagando em busca de vingança?
Theo: Só tem uma forma de saber...
Mark: Algum dia iremos então. Melhor deixar a Mellany esquecer da história para ela não suspeitar de nós dois irmos à Perion.
Theo: Certo...

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